Mudando o artigo de indefinido para definido
Gosto de escrever para expor
minhas ideias, coisas que fervilham em minha mente e me fazem gastar um tempo e
energias consideráveis, mas tudo bem o tempo a gente organiza já a energia
cerebral tem bastante e quem me conhece sabe o que estou dizendo.
Não que seja um expert em português,
meu passado escolar me condenaria tranquilamente, pois como não lembrar da
professora de português Dona Anita (saudosa lembrança), que disse para minha
mãe algumas verdades, e isto foi na minha frente mas com o seu jeito manso de
falar.
O que ficou marcado foi o que ela
disse antes do mas, que foi o seguinte:
– Seu filho é inteligente, mas.... (deixa para lá não interessa agora,
mas que ela estava certa, estava).
Hoje entendo que o que foi aprendido
no fundamental e médio é muito pouco visto as demandas que eu preciso nos dias
atuais para conseguir me expressar na forma escrita. A leitura, o estudo das
palavras e buscar o dicionário além é claro das referências no santo Google dos
nossos dias, tem me ajudado neste trabalho de tentar minimizar o tempo perdido
e não escrever besteira.
Mas porque o título deste texto? Senta
que vem história, estava pensando na efemeridade de algumas disposições humanas
– uma verdade, um caminho e uma vida.
Especificamente pensava no substantivo
feminino “verdade”. Sim, existe a verdade como um sentido de convergência, mas
também existe a minha verdade, a sua verdade, uma verdade. Até que ponto que
cada uma das variações de verdade efetivamente são o que são?
Quando nos deparamos com
situações que consideramos imutáveis a tentativa de flexibilização destas tem
impacto direto na verdade que elas se propõem a propagar, por exemplo: uma pessoa
mata outra pessoa, é verdade e imutável um matou outro, mas daí vem a
motivação, tipificação e julgamento que parecem dar atenuantes ao fato mas não
o alteram em si o que é a verdade do que ocorreu.
A verdade liberta, mas também
condena, a verdade traz vida, mas também a morte e a verdade de um caminho o
levará ao destino desejado ou a uma rota falsa para o lugar que você não
gostaria de estar.
“Para cada ser humano sempre
haverá uma verdade, um caminho e uma vida, mas se este deseja uma mudança esta
só irá ocorrer quando houver troca do artigo de indefinido para o definido”
Quando a nossa verdade é
confrontada com a verdade que Cristo nos deixou então muitos conflitos e
disputas ocorrem dentro de nossa mente, não falo sobre fato especifico se Jesus
disse isto ou aquilo, falo do fato concreto o que Jesus nos ensinou a fazer em
determinada situação.
Algumas vezes nos pegamos em
nossos caminhos e os observando segundo o que Cristo ensinou, percebemos que as
ações não estão baseadas na verdade dEle, então o desvio de finalidade e
proposito vem a vida se vai e tudo fica mais difícil.
Se resolvemos abraçar uma causa
que não é a nossa, devemos buscar que seja integralmente não em partes, porque
já normalmente só vemos em parte tal como Paulo nos escreve na primeira carta
aos Coríntios no decimo terceiro capitulo e décimo segundo versículo “Porque, agora, vemos como em espelho,
obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então,
conhecerei como também sou conhecido.”
Se Jesus nos fala que Ele é O
caminho A verdade e A vida para que se tenha um futuro de
vida e verdade é preciso no caminho trocar o que é meu pelo que é dEle, porque
o meu é um o dEle é O ou A tudo depende da concordância aplicada.
Se eu concordo com Ele, então
como seu seguidor deveria assumir a condição que Ele propõe, não que Ele impõe, mas uma distância considerável
entre os dois verbos transitivos diretos e isto fica para outra discussão.
Trocar o artigo faz bem, traz
paz, alegria e mansidão, trocar o artigo também traz vida, indica o caminho e
consolidará a verdade, não a nossa, mas a dEle em nossos corações. Troque o
artigo seja uma benção!
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